quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Trajetória teatral


       Meus primeiros contatos com a arte ocorreram no ápice da infância, que declaro uns 7 ou 8 anos. Eram peças infantis que apresentávamos na escola.



       E que me despertaram interesse. Foi em janeiro de 2007 que decidi me inscrever num curso de teatro na Escola de Artes Veiga Valle. Eu, tímida e vergonhosa, punha-me a prova, encarando meus medos.



       Minha primeira professora P. era um tanto desagradável, mas devido à gravidez, teve logo que se afastar do cargo. Em seu lugar, veio R., divertidíssimo com muitos projetos e trabalhos legais que no final, só despertaram sonhos.

         Em agosto de 2007, P. volta a assumir a nossa turma e neste mesmo ano apresentamos uma peça elaborada por ela no Espaço Cultural da UFG.


       Em 2008, prossigo com o curso. Crescimento pessoal, crescimento no teatro. P. não parece mais a pessoa que achei que era. Construo amizades. R. vai assistir a uma de nossa aulas em busca de selecionar atores para fazer uma peça. Sou chamada, mas ainda preciso passar por um teste. Não sou aprovada. Choros. Angústias. Decepções.


        Fico para standy by. Consigo um papel juntamente com uma amiga para a abertura da peça. “Canção dos direitos da Criança” trouxe trabalho, cansaço e. Mas, que trouxe, sobretudo, resistência e aprendizado.

        Após a apresentação desta, ainda em 2008, realizamos a apresentação de “Brincando com a modernidade”, sob a direção e concepção de P. que tratava da influência da tecnologia nos dias de hoje. Nesta, assumi a personagem de vovó de suma “importância teatral”.

       2009 foi um ano de muitas realizações, com certeza. Reapresentamos “Canção dos direitos da criança” e montamos uma oficina com o grupo. Chegado ao fim do ano tivemos “Uma noite cênica de Veríssimo”, com crônicas de L. F. Veríssimo dramatizadas (turma da professora P.) e “Uma homenagem ao centenário de Carmem Miranda” (com a turma da oficina, professor R.).

      Quarto ano de teatro. 2010 promete! Projetos já estão sendo elaborados e aos poucos venho alcançando meus objetivos. O segredo é não desistir, aceitar nossas falhas, saber que há males que vem pra bem. Teatro é pra mim, um sonho, algo que não vivo sem. E enquanto tiver forças, vou lutar pra me tornar “um monstro nos palcos”, como diria P., que hoje se tornou exemplo de maturidade e determinação.

      Sou grata a todos que me apoiaram e apoiam nessa jornada. E digo: é trabalhoso!

4 comentários:

Bia, Ceci And Ceila disse...

Nossa mas isso foi bem escrito mesmo.

Unknown disse...

a vovó foi hilaria minha fia... hehehe,em breve estarei vendo vc em hollwoddy ae lembra da probreza viu haushuahsuahsu

Victor Gomes disse...

HAHA, o melhor é, eu tava lá em TUDO, quando ela brilhou na abertura do espetaculo eu estava lá dando o maior apoio, quando ela fez a vovózinha, eu estava lá de Vovôzinho *-*.

e o melhor é saber que ela tambem fez parte do meu crscimento te amo tanto debrinha Bjs ;*

né bem ?

Unknown disse...

Você sabe que nós acompanhamos a luta de seus pais. Talvez tenha sido eu uma das primeiras pessoas, de fora da sua família, a ter contato com seu pai. Foi amizade assim a primeira vista, de graça e olha que não sou um ser muito sociável. Depois veio sua mãe, o Diógenes, você e o Gil. Partindo da excelente família que você tem só podíamos ter uma pessoa com qualidades maravilhosas como você. O mais bacana disso tudo é que você vai construindo o seu caminho com humildade.Continue assim,parabéns!