sábado, 15 de setembro de 2012

Jeito de amar




Moleque sim, menino de tudo
Desses que a gente tem que ficar repetindo "Quieto"!
Não era lá tão dedicado ao estudo
Mas para se conviver, que menino esperto!

E era de um amor tão grande
nessas suas molecadas;
Com seu jeito de ser retumbante,
queria deixar suas pegadas...

O pai não enxergava rastro de amor:
É que cansara de sua rotina,
mas não parecia cansar de lamentar sua dor.
Talvez fosse hora de abrir a cortina
e enxergar que na vida ainda há cor...
Na beleza do Céu que está acima de nós
e daqueles que nos cercam como Sóis...
De nossos caminhos, verdadeiros faróis.

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